Gente! Ou eu estou enlouquecendo ou minha mente anda fraca. Eu fiz um post todo elaborado sobre os melhores desfiles da Fashion Week de São Paulo e simplesmente esqueci de publicar. Ficou aqui, nos rascunhos. (Isso aliás, aconteceu várias outras vezes)
Mas enfim, loucuras a parte, vamos falar do que nos interessa de verdade: MODA! E não há nada que defina mais o significado dessa palavra que as semanas de - moda.
E para generalizar um ponto forte dos desfiles da SPFW, eu começo falando das tendências pra um inverno não tão frio. Tem coisa mais deprimente que ver todos aqueles looks ultra montados, cheios de pele (fake, please) e tecidos pesados, enquanto nosso inverno nos permite tomar banho de mar e até ficar bronzeada? #eitaBahia. Sem falar nas cores nada óbvias (da maioria) e modelagens retas.
Que tal o desfile do Alexandre Herchcovitch (♥♥♥♥♥♥) que como o próprio declarou, não houve inspirações. Apenas o excesso do dourado com formas minimalistas. Eu SEMPRE amo as coleções do Alexandre e com essa não foi diferente. Até tentei escolher os três melhores looks, mas não consegui e fiz em dobro.
Juro que estou sofrendo por essa saia de couro sintético dourada. A demora é só eu achar o tecido parecido pra desfilar com uma igual. Enfim, achei tudo muito bem elaborado e mesmo sendo a coleção mais diferente do estilo do Alexandre, ficou tudo muito desejável. Visão pessoal: Esse vestido levemente dourado com mangas compridas e esse sapato por exemplo, vão me fazer sonhar com eles todas as noites.
Já o Pedro Lourenço, com inspirações como uma viajem ao Chile, o Deserto do Atacama e à Patagônia, investiu nas estampas realistas e nos cortes retos e comprimentos midi.
As estampas além de realistas, são encantadoras. Me agradaram muito os looks com calça curta, a sensação de vazio em alguns tons e o degradê de cores que lembram o Céu e a Terra. Visão pessoal: Não consigo parar de olhar as formas dos sapatos, não consigo!
E quanto o desfile da Animale? A descrição informa que foi inspirado em peças russas antigas, como joias e czares vistos em museus. As formas bem secas e soltas, nada muito justo nem muito simples.
Os comprimentos midi e peças pesadas como a camisa e calça de veludo molhado e os tecidos desfiados foram adequadamente combinados às sandálias com fivelas e às bolsas/clutchs de pelúcia. Visão pessoal: EU QUERO ESSE CONJUNTINHO DOURADO!
*O post tá ficando enorme né?*
Juliana Jabour sempre arrasa, e dessa vez ela se inspirou no filme “Viagem a Darjeeling”, de Wes Anderson. E de fato, os detalhes nas peças remetem muito ao universo da obra.
As formas das silhuetas e os materiais foram inspiradas nas décadas 20 e 60. O brilho e os tecidos pesados mas em formas leves foram o ponto alto da coleção. Visão pessoal: O tênis de salto alto e os colares de dente de sabre foram uns dos meus acessórios prediletos de todos os desfiles.
A coleção do Lino Villaventura foi radiante, bem do tipo impossível de desviar a atenção. Todos os vestidos de festa mega produzidos e mesmo os mais simples, chamam atenção pelos detalhes
A inspiração da coleção foi tirada das imagens sombrias do pintor Francis Bacon. O modo como o drapeado palito foi usado tanto nos vestidos como nos sapatos, mostra a pouca delicadeza das peças. Visão pessoal: Coroas. Estou apaixonada por elas e quero usar em todo casamento/formatura agora. haha
Essas foram minhas coleções prediletas da semana de moda, que aliás, foi toda um absurdo de lindezzas.
*O post se estendeu bastante né? Pra não ficar cansativo, comentaremos sobre os detalhes e peças mais bombadas das coleções, em outro post.
2 comentários:
A cada post vc se supera na escrita. Nossa como é uma leitura agradável, simples e direta. Parabéns garota, você tem futuro na vida de jornalista.
Até que as roupas desses desfiles não foram tão feias.... dá pra usar um bocado dessas aí. Eu tbm gostei da saia dourada, mas não sei se saberia usar.
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